A Força do Countrycore no Metal: Jimmy London e Antonio Araújo do Matanza
Jimmy London e Antonio Araújo falaram sobre serem as figuras centrais na banda Matanza Ritual, conhecida por sua fusão audaciosa entre hardcore e country, um estilo único que eles redefiniram como “countrycore”. Jimmy, com sua poderosa presença de palco e letras incisivas, e Antonio, com seus riffs impressionantes falaram sobre a parceria que surgiu nos anos 90 transformando experiências em pequenos estúdios do Rio de Janeiro em um movimento cultural impactante. Jimmy destacou a energia dos shows ao vivo e a comunidade fiel de fãs que solidificaram seu nome na cena musical, oferecendo autenticidade e uma alternativa ao conformismo.
Humor e Metal: Rogerio Morgado
Formado em Rádio e TV, Morgado iniciou a conversa com uma pitada de humor, desaconselhando o curso e sugerindo uma alternativa mais prática: “É mais rápido fazer um curso de especialização no SENAC“. A abordagem direta e bem-humorada estabeleceu o tom para o resto da entrevista com o também humorista Bruno Sutter
Morgado relembrou com nostalgia a turnê do Kreator em 1997, durante o lançamento do álbum “Outcast”. Um momento marcante em sua trajetória como fã foi quando conseguiu tirar uma foto com Bruce Dickinson na turnê de “Accident of Birth” no Via Funchal, descrevendo o vocalista do Iron Maiden como “muito solícito”.
Representatividade e resistência no Metal: Charles Gama (Black Pantera)
Charles compartilhou a jornada de altos e baixos do Black Pantera, revelando que em certo momento chegou a vender seus instrumentos, acreditando ter desistido. No entanto, a paixão e o compromisso com a mensagem da banda prevaleceram. “Fazemos isso com o coração”, afirmou Charles, destacando que o Black Pantera não apenas toca música, mas vive e expressa as realidades do racismo e da violência através dela. O músico enfatizou a dificuldade adicional que artistas negros enfrentam no cenário do rock, uma luta que vai além dos desafios comuns da indústria musical. Inspirado por ícones como Bad Brains e Jimi Hendrix, Charles acredita que o Black Pantera tem o potencial de deixar um legado significativo de inclusão, provando que “todos podem fazer rock and roll”.
Um aspecto tocante da conversa foi o impacto que o Black Pantera tem tido na juventude negra. Charles falou com orgulho sobre como garotas e garotos negros agora podem ver a banda como uma referência, algo que era raro no cenário do rock brasileiro. “Queremos reeducar a garotada”, disse, expressando o desejo de reformular a percepção de que pessoas negras só apreciam gêneros como pagode, mostrando que o rock também faz parte da sua cultura.
A aguardada edição 285 da revista Roadie Crew chega com impacto máximo, trazendo na capa o lendário Kerry King, eterno guitarrista do Slayer que agora trilha seu caminho solo. Como um dos headliners confirmados do Banger Open Air, King compartilha detalhes sobre seu novo álbum From Hell I Rise e, principalmente, sua empolgação em retornar aos palcos brasileiros, onde sempre foi recebido com fervor pelos fãs do metal nacional.
Dividindo os holofotes desta edição está a dupla Smith/Kotzen, que apresenta seu segundo trabalho de estúdio. Em uma entrevista reveladora, Adrian Smith não poupa elogios ao parceiro Richie Kotzen, descrevendo-o como “um músico completo” e oferecendo aos leitores um vislumbre íntimo do processo criativo que moldou o novo repertório da dupla.
Esta edição vem carregada de entrevistas exclusivas com nomes consagrados do cenário rock e metal. Os leitores poderão mergulhar nas conversas com bandas icônicas como Destruction, Opeth, Killswitch Engage, Queensrÿche, Swallow The Sun, The Black Dahlia Murder, Papa Roach, God Is an Astronaut e Pentagram entre outras. Com seções dedicadas aos verdadeiros fãs do metal, essa edição apresenta um verdadeiro banquete para os entusiastas do cenário rock e metal.
O legado e a renovação do Metal: Gastão Moreira e Claudio
O apresentador Bruno Sutter relembrou um dos episódios anteriores do podcast com Walcir Chalas, proprietário da Woodstock Discos, destacando como a loja não apenas preserva clássicos, mas também testemunha a renovação do rock com a presença de um público jovem e entusiasta. Esta observação serviu como ponto de partida para uma reflexão mais ampla sobre as mudanças na cena metal.
Gastão Moreira enfatizou a natureza dinâmica do Bangers Open Air, descrevendo-o como um evento multifacetado que vai além dos shows. Ele destacou a variedade de atividades disponíveis no festival, que oferece uma experiência completa aos participantes. Claudio Vicentin complementou, elogiando a iniciativa do festival em organizar sessões de autógrafos, aproximando fãs e artistas de uma maneira até então incomum no cenário brasileiro.
Além da música, o Bangers Open Air proporciona uma experiência completa com feira geek, exposição de tatuagens, variadas opções gastronômicas, espaço kids, lojas de produtos relacionados ao universo do rock, e uma seleção de merchandising do festival e das bandas presentes, assegurando entretenimento diversificado para todos os participantes. Para mais detalhes sobre o evento e suas atrações, acesse o site oficial: https://bangersopenair.com/
Fonte : bangersopenair