Marcos Ferrari é sinônimo de Strongman no Brasil.
Desde 2005, ele construiu uma carreira sólida e permeada por conquistas entre os homens mais fortes do mundo. Para isso, chegou a pesar 125 quilos para conseguir levantar algumas toneladas em competições. Agora, em 2023, aos 45 anos de idade, ele consolida uma verdadeira transformação corporal e Com cerca de 25 quilos a menos e músculos definidos, ele se reinventou para acrescentar o Bodybuilding ao seu repertório esportivo. O maior teste para essa nova fase será no Arnold South America, entre 14 e 16 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo, onde está inscrito na categoria amadora.
Na prática, significa deixar de consumir 9.000 calorias diárias para 1.500 na fase final de preparação pra competir no Arnold South America. Nos anos anteriores, uma refeição típica de Ferrari trazia entre 1,1kg e 1,5kg de comida, com uma base composta por 600g de arroz, 300g de carne, 200g de feijão. Agora, são 100g de arroz e 200 g de frango, além de verduras e legumes à vontade. “Meu café da manhã tinha 12 ovos, com bacon e três pães. Hoje, são 150 gramas de melão, quatro ovos e aveia”, conta Ferrari que é pentacampeão brasileiro e sul-americano de strongman, campeão do Arnold Amador, duas vezes top 20 do mundo e dono de três recordes sul-americanos: loglift (tronco), com 182,5kg; tire flip (pneu), com 1.053 kg; e deadlift, com 380 kg.
Migrar do Strongman para o Bodybuilding encaixa bem no ditado da água para o vinho. Na verdade, é trocar a mesa farta, recheada de calorias, por uma alimentação controlada. Se para levantar o máximo de peso possível é preciso muita energia e massa corporal, exibir uma musculatura simétrica e equilibrada entre volume e definição, pede mais proteína e menos carboidrato.
Fonte: Arnold SA / ZDL